quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Estudo revela que bebês estressados tornam-se adultos ansiosos


"Se bebês estão passando uma parte significativa do tempo em um carrinho que inibe sua capacidade de se comunicar facilmente com seus pais, em uma idade em que o cérebro está no maior nível de desenvolvimento de toda a sua vida, então isso tem que ter um impacto negativo no desenvolvimento", disse a Dra. Zeedyk.


Melhor posição do bebê no carrinho

A posição que você leva seu filho no carrinho tem grandes implicações sobre o desenvolvimento cerebral e o aprendizado do seu bebê. A descoberta foi feita em uma pesquisa inédita realizada na Grã-Bretanha.

O estilo tradicional dos carrinhos de bebê - com a criança voltada para a frente e de costas para os pais - pode estar inibindo o desenvolvimento sadio das crianças. Sendo levadas desta forma, as crianças interagem menos com seus pais e falam muito menos, o que retarda o seu desenvolvimento cognitivo.

Sono e batimentos cardíacos do bebê

O estudo, feito pela Dra Suzanne Zeedyk, da Universidade de Dundee (Escócia), observou 2.722 pais que levavam seus filhos em carrinhos de bebê. Em outro experimento controlado, 20 crianças foram levadas por um percurso de 1.600 metros, no qual os cientistas observavam o comportamento dos pais e dos bebês.

Os resultados mostram não apenas que os pais falam muito menos com os bebês que estão virados para a frente, como também que os seus padrões de sono e taxas de batimentos cardíacos variam em relação às crianças que estão sendo levadas no carrinho olhando para seus pais. Os pesquisadores sugerem que isto significa que olhar para os pais é menos estressante para as crianças.

Falando e sorrindo para seu filho

Segundo a pesquisa, 62% das crianças estavam de costas para quem empurrava o carrinho, índice que sobe para 86% quando as crianças tinham entre 1 e 2 anos de idade.

Os pais que empurravam os carrinhos olhando diretamente para os filhos conversavam muito mais com as crianças (25% contra 11%). Tanto os pais quanto as crianças sorriem mais quando estão frente a frente.

As crianças que são levadas de costas para os pais têm o dobro de chance de dormirem no trajeto, inibindo sua interação com os pais e com o mundo exterior, além de, eventualmente, causar problemas nos horários normais de sono.

Impacto no desenvolvimento do cérebro do bebê

"Se bebês estão passando uma parte significativa do tempo em um carrinho que inibe sua capacidade de se comunicar facilmente com seus pais, em uma idade em que o cérebro está no maior nível de desenvolvimento de toda a sua vida, então isso tem que ter um impacto negativo no desenvolvimento", disse a Dra. Zeedyk.

"Nosso estudo experimental mostrou que, simplesmente virando a posição do carrinho, a taxa com que os pais falam com os filhos dobrou. Nossos dados sugerem que para muitos bebês hoje, a vida em um carrinho é emocionalmente mais pobre e possivelmente mais estressante. Bebês estressados tornam-se adultos ansiosos", conclui a pesquisadora.

Fonte: http://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=posicao-do-carrinho-pode-inibir-desenvolvimento-do-bebe

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

A origem do Sling de Argolas

Dr. Rayner Garner um americano casado com a havaiana Sachi, criou o sling com argolas para carregar a sua filha Fonda em Kaneohe no Havaí em 1981. Inspirados pelo livro "The Continuum Concept" de Jean Liedloff, eles foram inspirados a carregar o seu bebê.

Ele conta que haviam comprado um carregador de frente para levar Fonda recém-nascida e não ficou satisfeito, pois a alça dos ombros era inadequada e sua esposa não conseguia amamentar sua filha. O tecido era sintético e desenvolveu uma erupção de calor. Frustrados com o carregador de frente, colocou a mão no armário e tirou um lenço de lã que havia comprado na Escócia, uniu os quatro cantos, formou um nó, passou sobre o seu ombro e colocou a sua filha dentro. Ela deu um suspiro suave e rapidamente se aninhou para dormir. Era perfeito!

O lenço atado estava bom para os primeiros dias, mas logo descobriram que era difícil de ajustar. Rayner era alto e Sachi baixa e eles tinham que desatar o nó cada vez que revezavam ou quando Sachi queria amamentar.

Rayner tentava desenvolver um método para ajustar rapidamente o tecido sem comprometer a segurança. O método precisava ajustar e regular sem que o bebê escorregasse.

Ele comprou um pedaço de tecido de algodão, esticou no chão e passou três dias dobrando e desdobrando como se fosse um avião de papel.

Por último ele costurou duas argolas de cortina de um lado do tecido e passou o tecido da outra ponta através das argolas.


Não tinham a intenção de fazer negócios pela descoberta, porém com o passar do tempo, muitas pessoas aproximavam e queriam saber onde poderiam obter aquele maravilhoso e prático sling. Assim começou uma pequena indústria de sling artesanais para estas pessoas que encomendavam.

Rayner e sua família fizeram uma enorme contribuição para o "babywearing" moderno. Ele deu ao simples pano indígena um "design" moderno, fez uma ponte entre a antiga maneira de carregar bebês e a tecnológicos carregadores da sociedade moderna: carrinhos, mochilas estruturadas e bebê confortos. Ele criou um sling confortável e prático para os pais modernos.


Fonda está vestido um "malo", uma tanga.
Ela é o bebê que inspirou seu pai,
Rayner Garner para a concepção do sling contemporâneo.
Foto tirada em Waikiki, Oahu

Fonte:
Editado e traduzido por Best Sling.