Ele conta que haviam comprado um carregador de frente para levar Fonda recém-nascida e não ficou satisfeito, pois a alça dos ombros era inadequada e sua esposa não conseguia amamentar sua filha. O tecido era sintético e desenvolveu uma erupção de calor. Frustrados com o carregador de frente, colocou a mão no armário e tirou um lenço de lã que havia comprado na Escócia, uniu os quatro cantos, formou um nó, passou sobre o seu ombro e colocou a sua filha dentro. Ela deu um suspiro suave e rapidamente se aninhou para dormir. Era perfeito!
O lenço atado estava bom para os primeiros dias, mas logo descobriram que era difícil de ajustar. Rayner era alto e Sachi baixa e eles tinham que desatar o nó cada vez que revezavam ou quando Sachi queria amamentar.
Rayner tentava desenvolver um método para ajustar rapidamente o tecido sem comprometer a segurança. O método precisava ajustar e regular sem que o bebê escorregasse.
Ele comprou um pedaço de tecido de algodão, esticou no chão e passou três dias dobrando e desdobrando como se fosse um avião de papel.
Por último ele costurou duas argolas de cortina de um lado do tecido e passou o tecido da outra ponta através das argolas.
Não tinham a intenção de fazer negócios pela descoberta, porém com o passar do tempo, muitas pessoas aproximavam e queriam saber onde poderiam obter aquele maravilhoso e prático sling. Assim começou uma pequena indústria de sling artesanais para estas pessoas que encomendavam.
Rayner e sua família fizeram uma enorme contribuição para o "babywearing" moderno. Ele deu ao simples pano indígena um "design" moderno, fez uma ponte entre a antiga maneira de carregar bebês e a tecnológicos carregadores da sociedade moderna: carrinhos, mochilas estruturadas e bebê confortos. Ele criou um sling confortável e prático para os pais modernos.
Foto tirada em Waikiki, Oahu
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