quarta-feira, 23 de outubro de 2013

A evolução da PATERNIDADE

Por: Dr. Marcus Renato de Carvalho
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A evolução da paternidade

Dr. Moises Chencinski
 
Paternidade (Maternidade) 
Uma letrinha que pode fazer tanta diferença. Mas será que faz mesmo?
Muitas vezes, no consultório, os pacientes se espantam quando eu digo:
- “Eu também sou pai….”. Nessa nova ordem de deveres do casal, cabe a nós fazer a diferença: muitos pais cuidam dos filhos, de trocar fraldas até dar banho e fazer a lição de casa. É mais que uma missão, é um prazer ver os filhos crescerem, acompanhar e fazer parte desse crescimento.
Lembra? Não basta ser pai, tem que participar. Mas como?
O homem não foi criado e educado para ser pai. Falta o tempo, falta a criação para isso, falta o conhecimento, falta a logística, falta a compreensão. Mas falta, também, um empurrãozinho, uma permissão, um estímulo, sem cobrança, uma educação específica, uma ajuda especial que traga à tona o sentimento que esse homem, que esse pai, com certeza, tem. Só que, às vezes, nem ele tem consciência disso.
Como manter todas as atividades fundamentais para o “cumprimento do dever” e ao mesmo tempo se entregar ao prazer da paternidade (olha a letrinha aí, de novo)? Isso é possível? Claro, é tão real e palpável que já está acontecendo.
Hoje em dia, já temos mais pais assumindo (ou, pelo menos, auxiliando) as atividades da casa, entre as quais, os cuidados com os filhos.
Eu acredito que tudo isso possa ser baseado na positividade da relação. Se o casal é acolhedor, compreensivo, confiante e tem respeito um com o outro e os dois com seus filhos, tudo é possível.
Há estudos que mostram o quanto as crianças ganham em autoconfiança, amor próprio, amor e respeito para com o próximo, quando vêm de lares onde a relação dos pais é segura e continente e onde recebem carinho, respeito e atenção de ambos, sempre que necessário e possível. Um filho (ou filha) que é mais cuidado pelo pai tem mais chances de tê-lo como exemplo e tem um incentivo maior para estabelecer uma família saudável.
Nós sempre falamos em mudar o mundo, acabar com a violência, criar mais amor e mais respeito. As mães participando mais do mundo, “antes exclusivamente masculino”, dos negócios e os homens se transformando em pais, mais presentes e mais importantes na família e no lar: esse pode ser um bom começo para essa transformação.
Mãos (e coração) à obra!

Fonte:O www.aleitamento.com recomenda o site do Dr. Moises:

quarta-feira, 7 de agosto de 2013

AMAMENTANDO em várias posições: bom para a mãe e para o bebê



Posições para amamentação

Saiba qual a melhor forma de amamentar seu filho

 Por Matheus Monteiro, filho de Leonice e Edimar

Revista Pais & Filhos

   Ao escolher uma posição para dar de mamar, o mais importante é que você esteja confortável e que seu filho alcance o seio com facilidade.  Basicamente, todo o sucesso da amamentação consiste em conselhos práticos e principalmente apoio psicológico – a família, o marido são fundamentais (mulher confiante tem maiores chances de amamentar com sucesso). Para isso, você pode:

Fazer a posição tradicional: é a posição mais comum para amamentar. A mãe posiciona o bebê a sua frente, com a cabeça apoiada na junção braço-antebraço, e o rosto de frente para mama. A barriga do bebê fica próxima à barriga da mãe, e as mãos dela se apoiam nas nádegas da criança. Importante ressaltar que todo o corpo do bebê deverá estar voltado para mãe, não somente o rosto.

(Ilustrações cedidas pela editora Guanabara Koogan, integrante do GEN | Grupo Editorial Nacional.)

Fazer a posição invertida: Atualmente a posição invertida é muito comum e muito utilizada ainda na maternidade, principalmente para mulheres que acabaram de se submeter à cesárea. Devido à sensibilidade no local da cirurgia, a equipe orienta e auxilia o posicionamento do bebê nesta posição para promover mais conforto, principalmente para mãe. É necessário auxílio com almofada (ou travesseiro), onde a mãe possa permanecer na cama.

O bebê é literalmente colocado de modo “invertido” (a cabeça é apoiada com uma das mãos, fica de frente para a mama, pernas ficam encaixadas na região axilar e todo o corpo do bebê fica apoiado sobre a almofada ou travesseiro), e a mão oposta fará o apoio da mama a ser oferecida. Pode ser utilizada também em casa, após a alta, e quando realizada na poltrona para amamentar, pode ser mais confortável. É bastante recomendada para amamentar gêmeos simultaneamente.

- deitar e colocar o bebê em posição paralela a seu corpo para amamentar à noite.

- segurar o bebê no colo em posição transversal, utilizando o braço do mesmo lado do seio em que ele mama. 

 - No caso de gêmeos, você pode usar qualquer combinação citada, se você desejar dar de mamar ao mesmo tempo 

Mudanças

Vale a pena tentar posições diferentes para amamentar, já que ajuda a “esvaziar” várias regiões das mamas e evita a pressão e o atrito da boca do bebê sobre uma única região do mamilo/aréola. E, às vezes, pode haver um ducto de leite bloqueado, e colocar o bebê no peito, de modo que a língua do lactente esteja sobre este local, ajuda muito a drenagem, ou seja, o “desempredamento” deste local.

Atenção
A posição incorreta pode causar rachaduras e fissuras no seio da mãe. Existem alguns sinais indicativos de que o bebê está sendo amamentado incorretamente: o corpo do bebê pode estar longe do corpo da mãe,

o queixo não está próximo da mama, a boca do bebê parece fechada, visualiza-se boa parte da aréola, faz sucções muito rápidas, fica irritado ou choroso, pode ainda ouvir barulhos tipo estalidos ou beijinhos e dificilmente fica saciado. Para a mãe, um dos principais sinais é a dor nos mamilos, que persiste do início ao fim da mamada. Neste caso, a avaliação de um profissional é fundamental para detectar o tipo de dificuldade (se é na pega do bebê ou no posicionamento, ou até em ambos) e corrigir a tempo.

A amamentação deve ser um momento prazeroso, de troca, carinho e promoção de vínculo.                                                                               
Consultoria:

Marcus Renato de Carvalho, é pediatra, professor da UFRJ, e autor do livro “Amamentação – Bases Científicas”,
Monica Pontin, é enfermeira do GAAM Anália Franco do Hospital Rede D’Or São Luiz, e mãe do Pedro

Fonte: http://www.aleitamento.com.br/amamentacao/conteudo.asp?cod=1800

terça-feira, 2 de julho de 2013

sexta-feira, 10 de maio de 2013

quarta-feira, 17 de abril de 2013

Refluxo na infância

Sabe aquela queimação que sentimos às vezes na garganta ou azia? Esse incômodo pode ser chamado de Refluxo Gastroesofágico, que nada mais é que a volta do alimento, sólido ou líquido, do estômago para o esôfago.
Acontece que isso não é apenas um problema de adultos. Os bebês e as crianças também sofrem com vômitos e regurgitações principalmente após as mamadas e refeições.
Antes de aprofundarmos no assunto, vamos entender o processo. O esôfago é um tubo muscular que conduz os alimentos da boca ao estômago. Na sua parte inferior existe um esfíncter que se abre para a passagem do alimento e se fecha para que o alimento não volte. Quando o esfíncter é fraco ou imaturo, ele não segura o alimento no estômago, que acaba voltando para o esôfago na forma de regurgitação ou vômito. Agora já estamos mais por dentro do assunto.
Todas as pessoas já devem ter apresentado em algum momento da vida a volta do alimento do estômago em direção à boca sem que isso acarretasse em algum problema. Quando a freqüência, quantidade e duração são exageradas, o refluxo é considerado uma doença.
A grande maioria dos bebês apresenta refluxo gastroesofágico por causa da imaturidade do esfíncter esofagiano. É chamado de refluxo fisiológico, isto é, que faz parte do desenvolvimento infantil.
Atenção, mamãe - Em 80% dos casos, o refluxo tende a regredir a partir dos seis meses de vida coincidindo com a introdução dos alimentos sólidos e a condição de uma postura corporal mais ereta.
O refluxo gastroesofágico é considerado patológico quando os episódios de vômitos e regurgitações não melhoram depois dos seis meses de vida mesmo com alterações na postura e dieta. Nessa fase, a criança não ganha peso ou o perde e pára de crescer e produz uma esofagite (inflamação do esôfago).
Além desses problemas, a criança apresenta sintomas como irritabilidade, choro persistente, dificuldade para dormir, recusa de alimentos ou complicações relacionadas ao nariz, ouvido, seios da face e garganta.
Em casos mais graves, a criança pode apresentar uma apnéia (parada respiratória) ou aspirar o próprio refluxo (chegar aos pulmões), progredindo para uma pneumonia aspirativa. Preste atenção se seu filho apresenta como sintoma chiado no peito.
Nas crianças mais velhas, os sintomas são de dor ou sensação de queimação no peito que se move até o pescoço (azia), gosto ácido ou amargo na boca, vômitos, episódios de tosse, arrotos e dor ao engolir o alimento.
Como vencer o refluxo?- O refluxo tem cura e pede alguns cuidados que devemos ter no cotidiano das crianças. A manutenção do leite materno é essencial, assim como deixar a criança no colo “em pé” para arrotar depois de alimentada por pelo menos meia hora antes de deitá-la. Se a criança já toma leite de vaca, às vezes poderá ser necessário engrossar com farinha de arroz ou milho.
Fracionar a alimentação para que o estômago não distenda e o refluxo seja evitado é outro cuidado. A quantidade de alimento deve ser menor por vez e dada em mais vezes ao dia. Alguns alimentos devem ser evitados como gorduras e frituras, chocolate, sucos cítricos (ácidos), café, refrigerante e iogurte.
Outra dica: a cabeceira do berço ou da cama da criança deve ficar elevada para que a ação da gravidade ajude o esvaziamento gástrico, assim como a posição de lado em cima do braço direito.
Os casos mais sérios são tratados com medicação que auxiliam também no esvaziamento gástrico e neutralizam a acidez da substância do estômago. A indicação de cirurgia hoje é pequena devido ao bom desempenho dos medicamentos e dos cuidados na vida diária.

Bruno Rodrigues

Fonte: Guia do Bebê

terça-feira, 9 de abril de 2013

Dicas para evitar as assaduras no bebê

As assaduras são um inimigo que ronda os bebês que usam fraldas. A notícia boa é que alguns cuidados simples reduzem muito as chances delas ocorrerem.
 

As assaduras em bebês são um incômodo e tanto. Além de deixar a pele dos pequenos irritada, vermelha, com ardência, coceira e dor podem ter como consequência prejuízos no sono e na alimentação.

 
Muitas mamães acham que as assaduras só aparecem na região das fraldas, mas não é só nessa área. Podem ocorrer em regiões mais quentes e em outras dobrinhas, como no pescoço e embaixo do queixo.
A principal causa da assadura é a umidade. Uma assadura inicial deve melhorar cerca de dois após o início do tratamento recomendado pelo médico (normalmente com os cremes tradicionais usados para prevenir a irritação à base de óxido de zinco, vitaminas A e D, lanolina, calêndula e óleos). Se ainda assim a assadura persistir, ou tiver piorado, fale com o pediatra, pois pode ser algum outro tipo de infecção, como fungo ou bactéria, que exige um tratamento mais específico.
Algumas dicas valiosas para as mamães contra as assaduras:

  • Não é preciso dar banho no bebê a cada troca de fralda no caso de xixi. Um algodão umedecido com água morna é o indicado para a higienização. O sabonete, mesmo sendo neutro, e lenços umedecidos retiram a camada de proteção da pele, propiciando a assadura.
  • No caso de cocô, o ideal é lavar o bumbum, mas apenas com água, sem o uso de sabonetes.
  • Deixe o bebê algum tempinho sem fraldas para evitar um pouco o atrito da fralda com a pele do bebê (a região fica úmida e quente em contato com a fralda).
  • Tente trocar a marca da fralda. A assadura pode ser por causa de alguma reação alérgica de algum componente da fralda.
  • Não use talco, a região ficará abafada e, portanto, úmida, propiciando o aparecimento das assaduras.
  • Não deixe o bebê com a mesma fralda por muito tempo. Nem a fralda mais absorvente de xixi consegue deixar o bebê longe da umidade e consequentemente da assadura.
  • Alimente o bebê exclusivamente com leite materno nos primeiros meses. O leite materno faz com que as fezes e urina não se tornem tão ácidas, prevenindo assaduras.
  • Uso exagerado das pomadas para prevenção das assaduras pode ter efeito contrário. Deve ser passada uma fina camada de pomada, o exagero deixa a região sem “respirar”, irritando ainda mais a pele do bebê.
  • Bebês maiores podem ter assaduras em decorrência de alergias alimentares. Por isso, quando introduzir a alimentação sólida, ofereça um alimento novo por vez, assim saberá se a assadura tem como causa alergia alimentar.
Fonte: Guia do Bebê

quinta-feira, 21 de março de 2013

Leite empedrado não impede amamentação

Uma das maiores dificuldades encontradas pelas mamães logo no início da amamentação é quando o leite "empedra", deixando as mamas duras e causando dores o que dificulta a amamentação.  Saiba que esse é um problema temporário, mas que deve ser solucionado para que não ocorra maiores complicações ou até mesmo o desmame precoce.

O ingurgitamento, conhecido com  empedramento do leite, é um dos motivos que faz com que a mulher desista da amamentação, já que com ele aparece a dor, fissuras no bico, febre local e até generalizada.  Além disso tudo, existe a dificuldade de pega do bebê, que o faz chorar, deixando a mamãe nervosa.  Com tudo isso, a mamãe acaba por introduzir o leite artificial.

O empedramento acontece por um simples motivo: a mulher no início da amamentação produz mais leite do que o bebê precisa.  Essa sobra de leite endurece, criando nódulos, prejudicando a mamãe e bebê.

"Para conseguir minimizar o problema, o primeiro passo é amamentar em livre demanda, isto é, amamentar a hora que o bebê estiver com fome.  Não é de três em três horas nem de duas em duas horas.  É a hora em que o bebê tiver vontade", explica a fonoaudióloga Jamile Elias.

Outra dica que a especialista em amamentação oferece é a massagem seguida da ordenha manual.  Isso mesmo.  Retirar o leite das mamas sem uso da bombinha.  Primeiro a mamãe deve realizar a massagem em movimentos circulares com as pontas dos dedos indicador e médio sempre do bico para a base procurando os nódulos e mantendo a outra mão como apoio.  Depois colocar os dedos indicador e polegar em forma de "C" no final da região areolar (e não no bico) e realizar movimentos rítmicos para a saída do leite.

Massagear e retirar o leite até a mama ficar mais macia e confortável para uma boa pega do bebê (abocanhar a aréola toda), em média 15 minutos.

Nessas horas, muitas teorias e supostas soluções infalíveis aparecem.  Não leve a sério tudo que falarem.  Por exemplo, o mito de que realizar compressas de água quente nos seios ingurgitados ou tomar banho com água quente.  Pode ser que a primeira sensação seja de alívio, mas a água quente estimula a produção do leite.  Ou seja, minutos depois as mamas estarão mais cheias do que antes.

Portanto, prefira compressas de água fria e banhos de mornos a frios.  Consulte sempre um profissional.

Fonte: Guia do Bebê


quarta-feira, 13 de março de 2013

Lançamento

AREIA POÁ MIÚDO BEGE 

AREIA POIS GRANDE BEGE